Culpada ?

Estive pensando ... logo de cara achei que a Iziane estava muito, muito errada a respeito da postura que adotou ao discutir com o técnico Paulo Bassul e se negar a voltar a quadra quando foi requisitada... continuo pensando ... mas já não sei se dá para crucificá-la mais tanto assim. A minha idéia a respeito começou a mudar quando li o que ela disse sobre o episódio :

"Eu me arrependo, sim, porque é uma situação ruim pra todo mundo. Pra mim, pra elas, para o basquete. Mas não dá pra voltar atrás", disse ela, que disse ter consciência de que a decisão pode tirá-la das Olimpíadas se o Brasil conseguir a vaga."Eu sei disso, mas infelizmente a gente tem que abrir mão de coisas maiores para ser feliz. Meu ideal de vida é ser feliz. Eu gosto de estar em uma situação em que eu me sinta bem. Com ele (Bassul) no comando, eu não vou ficar feliz. Não quero mais isso pra mim." Admirável ! Poucos, pouquíssimos tem a coragem que ela teve ao tomar a decisão. É culpada ela por tomar uma atitude que a deixará mais feliz ? E quem é que vai criticá-la ? Quem nunca a viu jogar antes da seleção, quem nunca a acompenhou em um campeonato regional ? Quem nunca a apoiou em nenhum momento de menos destque de sua vida ? São essas as pessoas que agora criticam a atitude da atleta de "abandonar" a seleção ? Quantas vezes o Brasil não a abandonou ? Quantas vezes ela teve de optar por largar família, o ambiente de que gosta, tudo isso para mudar de país e buscar melhores condições de trabalho, porque o País dela não foi capaz de fornecer condições e oportunidades para que ela fizesse o que gosta ? Agora essas pessoas que acham normal tudo isso vem criticá-la pela atitude tomada ? Hipocrisia, chega de hipocrisia. E Iziane, é isso mesmo... seja feliz !!

Porque estou abandonando o futebol

O futebol cada vez me deixa com menos esperança nas pessoas. Pessoas de forma geral, torcedores e as que fazem os torcedores serem torcedores. A transformação do simples esporte em algo com que se brigue, se bata e se mate é para minha mente inconcebível de ser compreensível. Falarão os mais apaixonados que o futebol é mesmo "incompreensível, é mesmo difícil de entender o tamanho desse amor", entre outras grandes bobagens. Pura babozeira, asneira, para ser o mais suave possível. Isso pra mim é sim alienação, falta total de concepção do ambiente e da situação que se vive, e por ser mais fácil entender de futebol, falar de futebol passamos então a colocar isso como o assunto principal. A tradução disso é incapacidade de lidar com outros assuntos que realmente mudariam nossas vidas. A pior coisa do Brasil é o futebol, é o que aliena é o que nos deixa mais burros, é que faz mortes serem justificadas, é o que faz com que mais dinheiro seja desviado de várias formas. Hoje em dia todos se perguntam e questionam a atitude dos torcedores alucinados que exigem vitória de seu time, sem ao menos imaginar que existe a possibilidade de outro resultado. Questionam como pode um torcedor ir colocar o dedo em riste na cara de um jogador e jurá-lo de morte se ele não marcar gol, se o jogo não for ganho. Curioso é que quem hoje questiona essas atitudes são os mesmos que fizeram com que o futebol fosse mais que um esporte para os torcedores, fizeram com que o futebol fosse transformado num escape de uma vida sem futuro, de uma vida onde não se tem emprego, não se tem comida, não se tem esperança, a não ser a esperança que o time ganhe. A culpa disso tudo é sim da mídia especializada que transformou o futebol o fato mais importante da vida das pessoas - E NÃO É !! E agora essa mesma mídia fica questionandocomo é que a torcida pode ser tão agressiva, exigir tanto os resultados a qualquer custo. Quanta hipocrisia. Quanta !!! É por isso, por não me sentir parte desse mecanismo, por não me sentir a vontade alienando as pessoas, por não achar que o futebol é o que há de mais importante na vida das pessoas que digo .. futebol ... vá pra puta que pariu !!! Adeus futebol !

SHOW !

British adventurer Jason Lewis on Saturday arrived in Greenwich, south-east London, ending a 13-year round-the-world trip using only the power of the human body.

The 40-year-old completed the final leg of his 46,000-mile (74,000-kilometre) odyssey by pedalling his 26-foot (7.9-metre) boat Moksha up the River Thames.
The last effort into London followed a 3,000-kilometre bike ride from Turkey through Bulgaria, Romania, Austria and Germany to Oostend in Belgium, where the boat was waiting for him.
During his circumnavigation, he capsized in the North Atlantic Ocean, broke both legs, was chased by a crocodile in Australia and arrested on suspicion of spying in Egypt and threatened with a 40-year prison sentence.
Bearded and looking tired, a clearly emotional Lewis crossed the Greenwich Meridian line at the Royal Observatory by carrying his boat with the help of supporters and cheering well-wishers.
Lewis set off from the same spot -- zero degrees longitude -- bound for Portugal in July 1994. The 16-leg journey also included hiking, kayaking and hiking.
"It feels fantastic. I came over the line and I was choked. I blubbed (cried) like a baby," he told reporters.
"Everything I've been doing for the last 13 years has been in some way connected to this trip and tomorrow that will be no more."
Among the welcoming party was Queen Elizabeth II's cousin, the Duke of Gloucester, who is patron to the Expedition 360 adventure and who named Moksha in 1993. The name means "liberation" in Sanskrit.
Lewis has twice crossed the English Channel in Moksha as well as the north Atlantic, the Pacific and parts of the Indian Ocean.
He said his lowest points had included breaking both legs after being run over by a car while crossing the United States on rollerblades. Doctors told him at one point he risked having his left leg amputated.
Other lows included being thrown in jail in Egypt on suspicion of spying after illegally crossing the border from Sudan.
But he said the highs more than compensated.
"There have been many high moments," he added. "To be honest, it's always good to reach the other side of an ocean.
"But if it was just about the physical challenge I would have got bored.
"The 'why?' question changed over the years. I started circumnavigating the world ... but it became more about using the expedition as an educational tool to enhance children's learning experience in the classroom."
Lewis, from Dorset in south-west England, said he planned to rest this weekend before embarking on a career organising "mini-expeditions" for young people and giving talks about climate change.
He was initially accompanied on the voyage by expedition founder Steve Smith. He left the adventure in Hawaii in 1998 to pursue other interests as they attempted to cross the Pacific from San Francisco to Australia.

Parabéns Sir Robin Knox- Johnston !!

Bilbao witnessed an historic moment in sport today as hundreds of people from the Basque capital welcomed back Sir Robin Knox-Johnston as the pioneer of solo sailing completed the VELUX 5 OCEANS round the world yacht race. Nearly 40 years after Knox-Johnston became the first person to sail non-stop around the world in the 1968-69 Sunday Times Golden Globe, the 68 year old made history again as he completed a second solo circumnavigation of the planet. Sir Robin becomes the oldest person to have completed this classic race and his natural ability, determination and perseverance has seen him beat the world’s best skippers and leave him fighting for a podium position in the final rankings.

Where others have failed, Knox-Johnston has succeeded in the face of constant adversity. Only 165 people have ever successfully sailed solo around the world. Sir Robin was already part of this extraordinary group of sportsmen but has again proved himself. Indeed, he is the pioneer of solo sailing and started a passion that still surrounds races such as the VELUX 5 OCEANS. Repeating this near impossible feat for a second time is on a par with Neil Armstrong returning to the moon or Edmund Hilary climbing Everest again 40 years later.

Speaking from the marina in Gexto, where he was met by his brother, friends, supporters, sponsors and shore crew, he commented, “I am very pleased to be back in Bilbao. It was a fantastic welcome. People on the water, the pontoons, everywhere. Bilbao has always been great since the start! For this leg we got the boat together and I had very few problems. At the beginning I decided to sacrifice 30 hours going north as I didn’t believe in the southern course Unai was taking. But now he has better wind than I had with a nice westerly bringing him back home. I would like to tell him; Unai you are my best friend when you are onshore but God I hate you at sea!”

“Technologies have been my main issue in the Velux 5 Oceans. I would have preferred to do the race the way it was in 1969. The problem is now we are absolutely dependent on weather programs and I unfortunately didn’t have enough time at the beginning of this project to learn everything. I wish one normal and easy manual would exist for it. This time was easier than 30 years ago; but it is always easier when you know it can be done, which was not the case 40 years ago. Nothing will compare to the first voyage.”

“It was my last circumnavigation, I won’t do it again, which is sad. In four years time it will be too old to do it. The Velux 5 Oceans has already been frustrating so I guess in four years time I wouldn’t be competitive enough and it would be too frustrating for me. It is a tough race; firstly you must get round but also get round quickly.”

SAGA INSURANCE crossed the finish line of the third and final leg at 11:22 local time (09:22 GMT), before arriving into Bilbao to the cheers of the Basque people. The third leg from Norfolk, Virginia (USA) took the Open 60 16 days, 17 hours and 2 minutes. Sir Robin finished three and a half days behind the winner Bernard Stamm and claims third place in the leg. In the overall rankings, Knox-Johnston is fighting for a podium finish (third) with local Basque hero Unai Basurko. The Bilbao skipper is 100 miles behind Knox-Johnston in this leg but holds a 42 hour lead over the British sailor and therefore looks likely to arrive in Bilbao and snatch third place from Sir Robin. Having completed the race in 159 days, 12 hours and 42 minutes, he has knocked 153 days off his time in the Sunday Times Golden Globe.

Sir Robin Knox-Johnston’s story in the VELUX 5 OCEANS has been characterised by passion, commitment and huge interest from the general public around the world. Already hailed for his ground-breaking achievement in 1969, he has again captured the imagination of adventurers the world over with his second solo circumnavigation of the planet. Sailing an old generation of racing yacht and taking ownership of the boat only months before the start, he was already at a disadvantage against leading sailors such as Mike Golding, Alex Thomson and Bernard Stamm.

Unprepared and inexperienced in the Open 60 class, he bravely set off from Bilbao last October and sailed straight into hurricane conditions in the atrocious storm off Cape Finisterre. He very nearly made it through before SAGA INSURANCE was knocked on its side and he damaged his mast track, forcing him to land for repairs. However, he re-joined the race and slowly understood how to get speed from his craft. As Alex Thomson and Mike Golding retired with damaged yachts, Sir Robin kept his boat in one piece and arrived in Fremantle (Western Australia) to take third place and a podium finish.

Technology has been a problem for Sir Robin since day one. Having sailed around the world with nothing but a sextant and the stars for navigation and a VHF radio for communication, the modern day technology was a constant struggle and regularly failed. He sailed through the most isolated parts of the Southern Ocean with no weather information and still kept pace with his younger adversaries. When he first made history, his autopilot was constructed out of metal bars and he drank water that he collected in a bucket on his boom. The VELUX 5 OCEANS experience was very different but this did not impact on the strong performances at sea.

Rod Carr, RYA Chairman:
“My heartfelt congratulations go to Sir Robin Knox Johnston on his achievements in the Velux Five Oceans. His tenacity, stamina and sheer determination are truly an inspiration to us all, whatever age we are.”

David Adams, Race Director:
“Everyone thought Sir Robin was simply mad when he announced he was entering the Velux 5 Oceans and sailing single-handed around the world again at the age of 67. However, I never doubted his ability or conviction and it is truly a testament to the mental, physical and emotional strength of the man that he is here today. He is a true seaman, although completing this race is no easy task and there should be no doubt that this accomplishment will be remembered for a long time and set a very hard task for those that follow to erase. We salute a true legend of solo sailing and the history of this race.”

Bernard Stamm, Defending Champion:
“Robin is part of many generations of sailors. He knew and completed the very first ocean races, then a series of records and now again off shore racing in completely different boats. It’s an achievement. For me, it is nearly ten years that I have been ocean racing with the same boats so I haven’t needed to change how I sail. I don’t have his knowledge.”

O iate fantasma !!

Serviços de emergência na Austrália iniciaram uma operação de busca por três tripulantes de um iate encontrado abandonado na costa de North Queensland. O motor do barco estava ligado, a mesa posta para o jantar, mas não havia ninguém a bordo.

A operação de busca por mar e ar deve refazer a viagem do iate e definir a área de investigação. A polícia acredita que o barco partiu com os três tripulantes de Airlie Beach com destino a Townsville no domingo.
O catamarã de 12 metros foi visto de um helicóptero da guarda costeira na quarta-feira, mas uma equipe de resgate só chegou ao barco na sexta-feira, e confirmou que não havia ninguém na embarcação. Equipes de resgate dizem que estão intrigadas com o desaparecimento misterioso da tripulação.
"Motor ligado"Todas as velas do barco estavam içadas, embora uma estava muito rasgada, e os coletes salva-vidas ainda estavam na embarcação. Equipes de resgate recuperaram o aparelho do sistema de posicionamento global (GPS, em inglês) do barco, que pode dar a eles mais indicações do paradeiro da tripulação.
Doze aeronaves buscam o barco que, de acordo com o correspondente da BBC em Sydney, Nick Bryant, já está sendo chamado de "o iate fantasma".

Olha ele aí !

Eu já tinha citado o próprio.

A polícia de Londres informou nesta sexta-feira, 13, que abriu uma investigação para analisar se os comentários do empresário russo Boris Berezovsky sobre um plano para derrubar o presidente Vladimir Putin constituem algum tipo de delito.
A Scotland Yard fez o anúncio depois de vir à tona uma entrevista em que o bilionário disse estar financiando um golpe para depor Putin. Segundo membros do governo britânico, caso as autoridades concluam que Berezovsky cometeu um crime, seu status de refugiado poderá ser revogado.
A decisão da polícia veio depois de a Rússia anunciar a abertura de uma investigação criminal contra Berezovsky. Também nesta sexta-feira, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que Moscou pedirá que Londres cancele o status de refugiado do empresário.
Caso isso ocorra, Berezovsky poderá ser extraditado para a Rússia, onde é acusado por diversos crimes. O empresário é um dos maiores desafetos de Putin.
"Precisamos usar a força para mudar o regime", disse Berezovsky em entrevista ao jornal britânico The Guardian. Para o diário, os comentários podem complicar as relações entre Reino Unido e Rússia. "É impossível mudar o regime através de meios democráticos. Não pode haver mudança sem força, pressão", acrescentou o empresário, cuja fortuna está estimada em mais de US$ 1,7 bilhão.
A grande repercussão do caso logo gerou uma reação por parte de Berezovsky. Na tarde desta sexta-feira, seu escritório divulgou um comunicado em que o empresário tentou reiterar alguns pontos da entrevista. Segundo a nota, ele defende uma mudança de regime, mas rejeita qualquer forma de violência.
No entanto, agências de notícias publicaram nesta sexta-feira novas declarações do empresário que podem complicar sua situação. Segundo a Bloomberg, Berezovsky colocou mais fogo na fogueira: "Estou pedindo uma revolução, e revoluções são sempre violentas." Já de acordo com a Associated Press, o magnata acrescentou: "Eu não sei como vai acontecer, mas os regimes autoritários só entram em colapso pela força."
As declarações de Berezovsky vêm pouco antes das eleições parlamentares russas, marcadas para dezembro. Em 2008, o país passará por uma crucial eleição presidencial, da qual Putin prometeu não participar.
Reação britânica
Segundo o governo britânico, "a polícia examinará declarações feitas ao Guardian e em qualquer lugar".
A chancelaria britânica acrescentou: "Nós rejeitamos qualquer pedido por uma deposição violenta de regimes de quaisquer Estados soberanos. Esperamos que qualquer pessoa que viva, trabalhe ou visite o Reino Unido, qualquer que seja seu status, obedeça as nossas leis. Nós analisaremos com cuidado essas e qualquer futura declaração de Berezovsky sob essa ótica."
Essa não é a primeira vez que o governo britânico tem problemas com o empresário, situação que pode prejudicar a relação entre o Reino Unido e a Rússia. No ano passado, Berezovsky já tinha dito a uma rádio russa que queria tirar Putin do Kremlin pela força.
Na ocasião, o então ministro de Relações Exteriores britânico, Jack Straw, advertiu o empresário de que ele poderia perder sua condição de refugiado político.
Fúria russa
Na Rússia, o promotor-geral, Yury Chaika, disse que Moscou pedirá novamente às autoridades britânicas a extradição do magnata. Representantes da promotoria enviarão o pedido internacional para a extradição na segunda-feira, 16.
Com a medida, o governo britânico será obrigado a dar sua posição oficial sobre as declarações.

Olha o cara que quer comprar o Corínthians aí !

Já citei Roman há alguns meses quando falava de sua suposta futura ligação com o Corínthians, o que vai se concretizar em breve com a saída da MSI. É a mistura de futebol + lavagem de dinheiro.

Roman Abramovitch talvez esteja ficando cansado do desempenho nada notável do Chelsea FC nesta temporada. Por isso está na hora de se dedicar a sua outra paixão, os iates. Ele mandou construir um navio de luxo em Hamburgo, que será o iate mais longo - e mais caro - do mundo.É fato conhecido que os que têm muito dinheiro gostam de praticar hobbies caros, como comprar times de futebol. Quando Abramovitch comprou o Chelsea, queria que seu time fosse o número 1. Mas o clube londrino está atualmente em segundo lugar na primeira liga, apesar de o bilionário russo ter investido mais de 400 milhões de euros na equipe.Parece estar na hora de o decepcionado Abramovitch se interessar mais por seu outro hobby: os iates. Seus três navios de luxo - Pelorus, Le Grand Bleu e Ecstasea - são equipados com o máximo do luxo, mas há outros barcos que são apenas alguns metros mais compridos. Razão suficiente para que o russo tente estabelecer um novo parâmetro nesse bizarro jogo de rivalidade entre bilionários e encomende a construção de um novo iate. O navio está sendo construído sob um manto de segredo no porto de Hamburgo.A companhia encarregada da construção, ThyssenKrupp Marine Systems, não dá informações; mencionou apenas "um contrato para outro iate de luxo" em um comunicado de imprensa no ano passado. A empresa só admite que seus diretores assinaram um contrato para um grande iate. Provavelmente eles gostariam de explorar o contrato com fins de marketing, divulgando-o, mas o contrato com Abramovitch provavelmente não permite isso.A identidade do proprietário do novo barco, porém, não ficou em segredo no porto de Hamburgo. Até o nome do navio já vazou - se chamará Eclipse -, e com 155 metros (508,5 pés) vai superar o atual recordista, o Prince Abdul Aziz, de 147 metros (482 pés) que pertenceu ao falecido rei Fahd da Arábia Saudita. A construção do novo iate de Abramovitch já começou, escondida nos estaleiros Blohm + Voss, na doca 5, cais Steinwerder.Não é totalmente certo que o iate do bilionário russo será o mais longo do mundo quando ficar pronto, porém. Existe concorrência no horizonte. O emir de Dubai, xeque Mohammed bin Rashid al Maktoum, mandou construir um novo iate que terá 163 metros. Abramovitch certamente terá uma solução na manga para compensar esses metros a mais.Ele conhece bem os estaleiros Blohm + Voss. No ano passado os especialistas em iates repararam Le Grand Bleu e ele ficou impressionado com os aperfeiçoamentos. Agora, reformado, ele pode até vender por um bom preço o barco que foi construído em 1990.Não que Abramovitch esteja sem dinheiro - sua fortuna é estimada em 15 bilhões de euros. Mas, ao custo estimado de 200 milhões de euros, o Eclipse é caro até para um bilionário. E a velha regra comum para iates - 1 milhão de euros por metro - será superada: um indício de como seu interior será luxuoso. Os fornecedores podem aguardar muitos bons contratos.O Eclipse terá uma grande piscina externa. E uma exigência básica em qualquer iate de Abramovitch é que tenha seu próprio heliponto. Isto permite que o bilionário seja flexível e use o navio como base em suas viagens. Por exemplo, durante a Copa do Mundo de 2006 ele ancorou seu Pelorus, de 115 metros, no porto de Lübeck e voou de helicóptero para os diversos jogos.A próxima Copa do Mundo deverá ocorrer na África do Sul em 2010. Então Abramovitch poderá combinar seus dois hobbies favoritos mais uma vez - parece altamente provável que ele leve o Eclipse à Cidade do Cabo durante algumas semanas.A grande final da Copa ocorrerá em 11 de julho, possivelmente com alguns jogadores que estão na folha de pagamento de Abramovitch. Quando o helicóptero do bilionário decolar do Eclipse em direção a Joanesburgo, um evento muito apropriado tornará sua viagem ainda mais perfeita: no dia da final, o hemisfério sul deverá experimentar um raríssimo eclipse total do sol.