O inglês Alex Thomson, do barco Hugo Boss, relatou os momentos de tensão ocorridas na regata VELUX 5 OCEANS nos mares do Sul esta tarde, por conversa realizada pelo telefone, via satélite:
- Eu estava velejando com um vento de 30, 35 nós, com as velas risadas, e o barco a uma velocidade de 25 nós, quando o mesmo perdeu o controle. O barco estava velejando no piloto automático. Eu estava na cama, dormindo, quando isto aconteceu. Tomei um grande susto, saltei da cama e corri para o convés, e lá verifiquei que, não obstante soltar toda a vela grande, o barco continuava a adernar. Na seqüência, entrou uma rajada fortíssima, que adernou o barco a ponto das cruzetas encostarem na água, e eu tendo que me segurar para não cair do barco.- Eu não conseguia compreender o que estava acontecendo. Neste momento, pude ouvir a quilha se mover. Imediatamente, fui checar a quilha, mas não identifiquei nada de anormal, apenas o barulho. Fui olhar a caixa da quilha, e verifiquei que a mesma estava solta, se movendo de um lado para o outro, e, por este motivo, o barco estava sem estabilidade. Nesta hora vi que tinha um grave problema. Imediatamente, baixei as velas, e contatei a minha equipe de terra, para que pudesse ter todo o auxílio possível.- Agora eu estou a 1.000 milhas ao sul de África, sendo a terra mais próxima a Ilha Príncipe Edward Console, que são inabitadas. No momento, as circunstâncias são tranqüilas, ventos de 5 nós, dia ensolarado, mas muito frio. Entretanto, a previsão é de, em seis horas, um vendaval está previsto para entrar, pode chegar a 50 nós. Eu controlei a quilha, de modo que a mesma fique fixa no centro do barco, mas é um reparo provisório, que pode não agüentar. - O meu receio é de a quilha possa balançar muito, que acarretará um buraco no caso do barco, e, conseqüêntemente, o mesmo irá para o fundo. Estamos, por este motivo, fazendo de tudo para chegar o quanto antes em terra firme. Temos a certeza de estarmos a seis horas de terra. E, infelizmente, em cinco horas, a noite terá chegado. Já deixei todo o material necessário para a minha sobrevivência, para usar em caso de necessidade.
- Eu estava velejando com um vento de 30, 35 nós, com as velas risadas, e o barco a uma velocidade de 25 nós, quando o mesmo perdeu o controle. O barco estava velejando no piloto automático. Eu estava na cama, dormindo, quando isto aconteceu. Tomei um grande susto, saltei da cama e corri para o convés, e lá verifiquei que, não obstante soltar toda a vela grande, o barco continuava a adernar. Na seqüência, entrou uma rajada fortíssima, que adernou o barco a ponto das cruzetas encostarem na água, e eu tendo que me segurar para não cair do barco.- Eu não conseguia compreender o que estava acontecendo. Neste momento, pude ouvir a quilha se mover. Imediatamente, fui checar a quilha, mas não identifiquei nada de anormal, apenas o barulho. Fui olhar a caixa da quilha, e verifiquei que a mesma estava solta, se movendo de um lado para o outro, e, por este motivo, o barco estava sem estabilidade. Nesta hora vi que tinha um grave problema. Imediatamente, baixei as velas, e contatei a minha equipe de terra, para que pudesse ter todo o auxílio possível.- Agora eu estou a 1.000 milhas ao sul de África, sendo a terra mais próxima a Ilha Príncipe Edward Console, que são inabitadas. No momento, as circunstâncias são tranqüilas, ventos de 5 nós, dia ensolarado, mas muito frio. Entretanto, a previsão é de, em seis horas, um vendaval está previsto para entrar, pode chegar a 50 nós. Eu controlei a quilha, de modo que a mesma fique fixa no centro do barco, mas é um reparo provisório, que pode não agüentar. - O meu receio é de a quilha possa balançar muito, que acarretará um buraco no caso do barco, e, conseqüêntemente, o mesmo irá para o fundo. Estamos, por este motivo, fazendo de tudo para chegar o quanto antes em terra firme. Temos a certeza de estarmos a seis horas de terra. E, infelizmente, em cinco horas, a noite terá chegado. Já deixei todo o material necessário para a minha sobrevivência, para usar em caso de necessidade.
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